Para deixar o incômodo posto de país com os maiores juros reais do mundo, a taxa básica de juros brasileira (a Selic) deveria cair para 7,25% ano.
Para que isso ocorresse, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, deveria ter anunciado um corte de cinco pontos percentuais. Nesta quarta-feira (20), porém, a entidade decidiu elevar a taxa em 0,25 ponto percentual, para 12,5% ao ano.
Os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses. Fazendo essa conta, os juros básicos no Brasil ficam em 6,8% ao ano com a nova alta.
Caso a Selic caísse para 7,25%, os juros reais brasileiros ficariam em 2,3%. Nessa situação hipotética, o Brasil ficaria em segundo lugar no ranking.
O primeiro lugar passaria a ser ocupado pela Hungria, que tem taxa real de 2,4%. Em terceiro, viria o Chile, com 1,8%.
O ranking foi elaborado pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, com a colaboração do analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino. A pesquisa de juros reais não inclui todos os países do mundo, mas 40 economias relevantes.
Fonte: Uol Notícias