Instabilidade volta ao mercado e Bovespa passa a cair nesta sexta

Bolsa brasileira abriu em alta, após cair 5,72% na véspera. Dados sobre emprego nos EUA agradaram, mas ‘alívio’ durou pouco.

O alívio com o emprego nos Estados Unidos foi momentâneo, e a bolsa brasileira passa a ter mais um dia de intensa volatilidade nesta sexta-feira (5).

Voltou à cena a preocupação com o desempenho da economia dos Estados Unidos e com a crise da dívida europeia.

Às 11h40, o Ibovespa caía 1,21%, a 52.172 pontos.

Os dados favoráveis de emprego nos EUA não estão conseguindo impedir as vendas por parte dos investidores.

Nos Estados Unidos, por volta do mesmo horário, o índice Dow Jones recuava 0,45%, o S&P 500 cedia 0,71% e o Nasdaq registrava perda de 1,56%.

O principal índice das ações brasileiras abriu os negócios em alta, de carona na melhora do humor do mercado internacional depois da divulgação de que os EUA criaram mais empregos que o esperado em julho, o que foi interpretado pelos investidores como uma boa notícia.

Por volta das 10h20, Ibovespa chegou a subir 1,82%.

Bolsas estrangeiras
Por volta das 11h30, o Dow Jones declinava 0,13%, para11.368,51 pontos. O S&P 500 declinava 0,41% e estava em 1.195,09 pontos. O Nasdaq baixava 0,99% e se encontrava em 2.531,10 pontos. Esses indicadores subiram mais de 1% nos primeiros negócios.

Nas bolsas europeias, o FTSE 100, de Londres, cedia 2,23%, para 5.272,99 pontos. O CAC 40, de Paris, diminuía 0,57% e se encontrava em 3.301,52 pontos. Em Frankfurt, o DAX perdia 2,21%, para 6.273,24 pontos. Em Milão, o FTSE MIB tinha desvalorização de 0,60%, ficando em 16.031,79 pontos.

Influências do mercado
Na Europa, as atenções do mercado estão voltadas às discussões entre a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy sobre a crise da dívida europeia.

Também estão em pauta as observações feitas pelo integrante do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), Luc Coene. Ele disse que a autoridade monetária está preparada para grandes esforços para aliviar a situação, mas avisou que os países devem tomar iniciativas. Ele afirmou que a Espanha e a Itália devem ‘fazer a lição de casa’ com relação aos seus orçamentos.

No Brasil, o destaque do dia parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou alta de 0,16% em julho. Em junho o índice havia avançado 0,15%, com desaceleração em relação a maio, quando avançou 0,47%.

Fonte: G1

Os comentários estão encerrados.